sábado, 20 de fevereiro de 2010

caiu a ficha?

HOJE VOU DAR UMA FOLGA PARA O EGO E A PERSONALIDADE.



FICHAS PARA O ALTO
(se algumas caírem em suas mãos, sorte sua...)

Vocês têm uma expressão de linguagem muito simpática para demonstrar que ‘entenderam’ algo importante: “caiu a ficha”... Por isso o título deste artigo.
Então, aqui vão algumas fichas para o alto. Quem pegar...


Existe sempre uma verdade à sua disposição. Ela está diante de você, ao alcance da mão, visível e palpável. Acredite nisso e logo conseguirá perceber isso quando estiver enfrentando um problema de qualquer tipo, extensão ou profundidade.
No momento em que você percebe ‘a verdade que está à sua frente’, o problema desaparece. Vale a pena investir para retirar o ‘véu’, ou a ‘névoa’ que parece impedir que você a descubra. Esses ‘véus’ são chamados popularmente de ilusões, expectativas ou enganos. Todos são sinônimos que descrevem ‘algo que não existe, mas que parece real’.


Ninguém engana ninguém, as pessoas se enganam umas com as outras.
Frase sugerida para dizer a si mesmo diante de uma decepção com alguém: “poxa, eu me enganei com esta pessoa.”
Depois, perdoe seu engano, desligue e siga em frente.


O verdadeiro conhecimento é mais rapidamente adquirido (ou readquirido) através dos desenganos, decepções e desilusões. E quando a Consciência mais pode aproveitar para se expandir e se  elevar.
Parece um pouco chato no começo, porque costuma doer. Se o ser humano for inteligente vai eliminando as repetições enganosas e tudo se resolve de maneira simples e indolor. Fica bom depois que “cai a ficha”...


Para o SH recuperar seu poder-de-imaginação, precisa deixar de assistir tanta televisão... A televisão assistida praticamente inutiliza o maravilhoso poder da imaginação daquele que está diante da telinha.


A ‘dependência’ é uma coisa boa. (muitos risos...)
Sim, é verdade, (risos novamente) porque quando vocês sentem a ‘dependência’ é porque confiam ‘naquilo’, ou ‘naquele’ de quem estão dependendo, percebem isso?
E quando confiam em algo ou alguém, costumam ficar tranqüilos. E a tranqüilidade é uma ‘coisa boa’. Faz bem. Vocês só precisam escolher de “quê” ou de “quem” vocês querem estabelecer a relação de dependência confiante: dos ‘outros’ ou de ‘si mesmos’.
Apenas um lembrete: os ‘outros’ (qualquer um) podem desaparecer de suas vidas a qualquer momento e por qualquer motivo.
Mas, cada um estará conSIgo mesmo, para sempre.


Deixe de olhar tanto para o ‘como’ as pessoas estão vestidas, para o ‘como’ elas se comportam, ou no ‘como’ elas falam ou no quê acreditam. Assim, poderão enxergá-las de verdade, como elas realmente são e não apenas como parecem ser.


O SH precisa encontrar, ou criar, uma ‘distração’ compatível com a sua ocupação principal (o trabalho que executa para seu sustento 3D), pois isso o ajudará a passar o tempo até a Grande Mudança ocorrer. O que não está longe, diga-se a bem da verdade...
Se ele não consegue essa distração 3D compatível consigo mesmo, pode começar a sentir vontade de ‘ir embora’ antes do tempo, o que significa, por ex. desenvolver uma enfermidade que o isole cada vez mais, tipo AVC, Alzheimer, depressão, etc. Lembrem sempre que a ‘distração’ apesar de ser uma espécie de alivio passageiro não pode ter ‘contra-indicações’ e nem gerar dependência compulsiva ou neurótica.
Quando algo que antes distraia o SH agora não mais o faz, significa que ele enjoou daquilo (É, é isso mesmo. Assim simples). E quando ele enjoa de algo, ou de alguém, precisa entender que o enjôo (ou o tédio, seu coleguinha...) é conseqüência apenas da maneira como ele mantinha seu relacionamento com a sua ‘distração’. Não há enjôo das coisas-em-si, mas sim, da maneira como se interage com elas – sejam pessoas ou situações. Antes de abandonar a coisa-em-si, o SH pode experimentar mudar a sua maneira de lidar, ou conviver com aquilo, usando sua maravilhosa imaginação.


É bom saber disso, antes de começar o ‘troca-troca’ de relacionamentos afetivos e de trabalhos profissionais. Na maioria das vezes isso costuma ser pura perda de tempo.


Por hoje, são essas as “fichas jogadas para o alto”. Se alguma delas caiu para você, guarde. Ela pode ajudá-lo a entender algum momento difícil.


Anthar, agora.